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RESUMO DAS SESSÕES

Resumo do Tema: Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores é também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário, Mãe Soberana e Nossa Senhora do Pranto. Tudo diferentes formas de lembrar a mulher sofredora que viveu ao lado de seu filho o projeto de Deus para a salvação do mundo.
O culto a Nossa Senhora das Dores iniciou-se no ano 1221 no Mosteiro de Schönau, na então Germânia, hoje, Alemanha. A festa de Nossa Senhora das Dores como hoje a conhecemos, celebrada em 15 de setembro, teve início em Florença, na Itália, no ano de 1239 através da Ordem dos Servos de Maria, uma ordem profundamente mariana.
Este título de Maria alude, em particular, às dores que Nossa Senhora sofreu ao longo da sua vida terrestre, as quais se poderão sistematizar em sete dores, assim apresentadas por ordem cronológica:
- A profecia de Simeão
- A Fuga para o Egipto.
-A perda do menino Jesus aos 12 anos.
- O encontro com Jesus a caminho do calvário.
- Maria vê seu filho sofrer e morrer na cruz.
- Um soldado perfura o coração de Jesus.
- Jesus é sepultado no Santo Sepulcro.

Imagem de Nossa Senhora das Dores


Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo o seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada trespassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela é também por vezes representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ter sido descido da Cruz, presente na famosa escultura chamada Pietà.
Mas uma das imagens mais comuns, representativa de Nossa Senhora das Dores é a que se apresenta ao lado.
Simbologia
Esta imagem de Nossa Senhora das Dores tem uma clara e bela simbologia acerca dos sofrimentos pelos quais a Virgem Maria passou.
O manto azul de Nossa Senhora das Dores simboliza o céu. Este manto nos fala que esta Senhora está no céu, diante de Deus e que, de lá, ela pede ao Pai em nosso favor.
A Túnica avermelhada de Nossa Senhora das Dores simboliza sua maternidade. As mulheres judias usavam uma túnica com esta cor para simbolizar que eram mães. Como vimos, Maria
nos foi dada como Mãe pelo próprio Jesus, conforme lemos no Evangelho de São João 19, 26-27: 'Mãe, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua mãe.'
O dourado e o branco em Nossa Senhora das Dores. Algumas representações de Nossa Senhora das Dores apresentam-na com um véu branco sob o véu azul. Este branco simboliza sua virgindade e pureza. Em outras representações, a Virgem Maria tem dourado sob o véu, que simboliza a sua realeza. Portanto, ela é Rainha, Mãe e Virgem.
A coroa e os cravos nas mãos de Nossa senhora das Dores simbolizam a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sofrimento máximo que Maria acompanhou, viveu e sofreu. São João nos relata que Maria 'estava de pé junto à cruz.' (Jo 19, 25)
As sete espadas no coração de Nossa Senhora das Dores simbolizam as sete dores pelas quais a Virgem Maria passou em sua vida e sobre as quais iremos reflectir de seguida:


Primeira dor: A profecia de Simeão (Lucas 2, 28-35)

Maria e José vão ao Templo para apresentarem o menino Jesus ao Senhor Deus. Lá, o profeta Simeão vai ao encontro deles e diz a Maria: 'Uma espada de dor transpassará teu coração.' Num momento feliz, quando se apresenta um bebé ao Senhor, Maria recebe a notícia de uma 'espada de dor'. Certamente, junto com a alegria do bebé Jesus, estas palavras penetraram no seu coração e a fizeram sofrer.

Segunda dor: A fuga para o Egito (Mt 2, 13-18)

E as dores de Maria não demoraram para começar. Pouco tempo depois de ter ouvido a profecia de Simeão, a Sagrada família teve que fugir para o Egito porque Herodes procurava o Menino Jesus para mata-lo. A Sagrada Família permaneceu 4 anos no Egito, vivendo num país diferente, com uma língua diferente, costumes diferentes, longe dos parentes e da terra natal.

Terceira dor: A perda do Menino Jesus aos 12 anos (Lc 2, 41-52)

Depois que voltaram do Egito, Jesus, Maria e José de Nazaré, como judeus piedosos, peregrinavam a Jerusalém todos os anos para celebrarem a Páscoa. Quando jesus completou 12 anos, fizeram esta peregrinação. A caravana de Nazaré voltou para casa. Porém, Jesus ficou no Templo discutindo com os Doutores da Lei, enquanto seus pais pensavam que ele estivesse com os meninos na caravana. Quando notaram sua falta, voltaram a Jerusalém aflitos e só o encontraram depois de três dias, quando Jesus lhes disse que 'Deveria cuidar das coisas de seu Pai.' A perda do Menino Jesus, sem dúvida, foi uma grande dor para o coração de Maria, e também uma grande lição que ela guardou em seu coração.

Quarta dor: o encontro com Jesus a caminho do calvário (Lucas, 23, 27-31)

Imagina-se a dor de Nossa Senhora ao ver seu filho carregando uma cruz, condenado como um bandido, rumo à morte. E, no caminho, o povo insultava e ofendia seu Filho, como se ele fosse realmente um mal feitor. Qual mãe não sofre ao presenciar isso'

Quinta dor: Maria vê seu Filho sofrer e morrer na cruz (João, 19, 25-27)

A crucificação, com toda a crueldade e dor que envolvia, foi outra espada que trespassou o coração de Maria. Cada cravo que perfurava o corpo de seu Filho, perfurava também o seu coração. Cada chaga que abriam em seu Filho, abriam também em seu coração.

Sexta dor: um soldado perfura o coração de Jesus

Maria, de pé, presenciou a morte de seu filho. E um soldado, para se certificar de que ele estava realmente morto, perfurou o seu coração com uma lança, de onde jorrou sangue e água.

Sétima dor: Jesus é sepultado no Santo sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Após presenciar a morte de seu Filho, Maria presenciou também a sua sepultura, num túmulo emprestado por José de Arimatéia. Aqui encerram as sete dores de Nossa Senhora, com a aparente vitória da morte. Porém, Jesus ressuscitou e a vida venceu a morte. Mas as dores porque Maria passou marcaram profundamente o seu coração de mãe e certamente fizeram dela a Co-redentora da humanidade, junto com Jesus.

Nossa Senhora das Dores, mãe de todos os homens

Foi aos pés da Cruz, quando Maria viveu a sua dor mais crucial, que ela recebeu do Filho a missão de ser a Mãe de todos homens, Mãe da Igreja (Corpo Místico), Mãe de todos os fiéis. Foi naquele momento de dor que Jesus disse a ela: Mãe, eis aí o teu filho (este filho simboliza todos os fiéis). Foi nesse mesmo momento que Jesus disse a São João, que ali representava a todos nós: Filho, eis aí tua mãe. É por isso que a devoção a Nossa Senhora das Dores se reveste de grande importância para todos os cristãos.

Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Nas revelações dadas a Santa Brígida, aprovadas pela Igreja Católica, vemos sete graças maravilhosas que Nossa Senhora prometeu a quem rezar a cada dia sete Ave-Marias em honra de suas Sete dores, fazendo uma pequena meditação sobre essas dores. As promessas são as seguintes:
1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Promessas de Jesus a Santo Afonso

Santo Afonso Maria de Ligório recebeu revelações em que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:
1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.
2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que delas disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

Terço de Nossa Senhora das Dores

O Rosário das Lágrimas, ou, Terço das Lágrimas, ou Terço de Nossa Senhora das Dores é também um símbolo de Nossa Senhora das Dores. O terço começa com a seguinte oração a Nossa Senhora das Dores:
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores particulares, graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça). Amém.
Em seguida, reza-se o Terço das Dores, contemplando cada Dor de Maria num mistério, ao todo 7 mistérios/ 7 dores. Em cada mistério reza-se 1 Pai Nosso e 7 Ave Marias.
Tema apresentado por:
Ana Cristina Oliveira ,
em 12.04.2017




Resumo do Tema: Nossa Senhora do Carmo

Em 1251, São Simão Stock suplicava a Nossa Senhora ajuda para resolver um problema da Ordem do Carmo, da qual ele era Prior Geral. Enquanto rezava, a Virgem apareceu-lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse estas confortadoras palavras: “Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre.”
Ao longo dos séculos, gerações e gerações de católicos, não só os consagrados carmelitas, mas todo o clero e leigos, difundiram esta devoção mariana por todo o mundo, sendo uma das devoções católicas mais difundidas. Vários foram os Santos devotos de Nossa Senhora do Carmo e que durante a vida usaram o escapulário e também muitos Papas, tais como, Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sixto IV, Clemente VII, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XIII, São Pio IX, Bento XV, Pio XI, Pio XII, e são João Paulo II. Este último afirmou:
“ O Escapulário é essencialmente um “hábito”. Quem o recebe é agregado ou associado num grau mais ou menos íntimo à Ordem do Carmo, dedicada ao serviço da Virgem Maria para o bem de toda a Igreja. (…) Duas são as verdades evocadas pelo signo do Escapulário: de um lado, a constante proteção da Santíssima Virgem, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; de outro, a consciência de que a devoção para com ela não pode limitar-se a orações e tributos em sua honra em algumas ocasiões, mas deve tornar-se um “hábito”.”
Privilégios e Benefícios do Uso Piedoso do Escapulário
Quem usar o Escapulário e for devoto a ele, obtém vários privilégios, tais como:
• Proteção e intercessão especiais da Virgem Maria em todos os momentos da vida, da morte e mais além;
• Saída do Purgatório o quanto antes possível para quem morrer devotamente com ele;
• Várias indulgências plenárias e parciais. Pode-se ganhar indulgências não só por beijá-lo como também por qualquer outro ato de efeito e devoção. Recebem-se ainda indulgências plenárias nos seguintes dias listados: No dia que se impõe o escapulário e que se é por isso inscrito na ordem Terceira do Carmo e nas seguintes festas:
- Nossa Senhora do Carmo (16 de Julho)
- São Simão Stock (16 de Maio)
- Elias, o Profeta (20 de Julho)
- SantaTeresa de Ávila (15 de Outubro)
- Santa Teresinha do Menino Jesus (1 de Outubro)
- São João da Cruz (14 de Dezembro)
- Todos os Santos Carmelitas (14 de Novembro).
Segundo a devoção católica, assim como Nossa Senhora vestia a seu Filho Jesus, da mesma forma Ela nos quer vestir a nós, seus filhos adotivos, com o seu Escapulário. O Escapulário é sinal de aliança com Nossa Senhora, e exprime a consagração de quem o usa a sua mãe Maria Santíssima.
Tema apresentado por:
Maria Luísa da Costa Moreira Teixeira
Em 14 de Março de 2017




Resumo do Tema: Nossa Senhora de Lourdes

As aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, quando Bernadette Soubirous, camponesa com 14 anos, viu uma Nossa Senhora na gruta de Massabielle, a cerca de uma milha da cidade, quando aí fora para recolher lenha com a irmã e uma amiga.
18.02.1858 – Foi a primeira vez que Nossa Senhora falou a Bernardette, quando esta lhe perguntou se Nossa Senhora tinha algo para lhe dizer. Então Nossa Senhora perguntou-lhe se ela queria ir àquele lugar durante quinze dias e Bernardette disse que sim. Segundo Bernardete, Nossa Senhora aparecia tal e qual é representada na medalha milagrosa, mas sem os raios que saem das mãos.
19.02.1858 – Esta aparição foi silenciosa. Bernardette saudava Nossa Senhora com as mãos e a cabeça. Tinha um círio acesso, gesto esse que foi copiado desseguida pelos que assistiam à aparição e que inspirou o costume atual de levar velas acesas junto da gruta. Nesta quinzena, Nossa Senhora foi ensinado a forma da devoção que Ela queria que se praticasse em Lourdes.
20.02.1858 – Nossa Senhora ensinou a Bernardette uma oração que Ela rezou todos os dias da sua vida, mas que ela nunca revelou. 21.02.1858 – Sobre esta aparição Bernardette escreveu: “Esta Rainha Misericordiosa me disse também para rezar pela conversão dos pecadores. Ela me repetiu várias vezes essas mesmas palavras”. Nossa Senhora “disse-me também que não me prometia tornar-me feliz neste mundo, mas no outro”.
22.02.1858 – Não houve aparição, porque Bernardette foi proibida pelas autoridades de voltar à gruta e por isso não houve aparição, mas a população da cidade entrou em alvoroço e as autoridades tiveram que suspender a proibição. 24.02.1858 – Pouco depois de entrar em êxtase Bernardette começou a chorar abundantes lágrimas, como alguém que recebe uma má notícia. E depois, dirigindo-se à multidão informou o que Nossa Senhora lhe pedia: “Penitência, penitência, penitência” e “rezai a Deus pela Conversão dos pecadores”; além da recomendação de “beijar a terra em penitência pelos pecadores”.
“Penitência, penitência, penitência” –– lembremos que em Fátima, em 1917, Nossa Senhora faria ainda um derradeiro apelo, em termos ainda mais cogentes e dramáticos. 25.02.1858 – Nossa Senhora ordena a Bernardette para beber água duma pequena fonte que existia na gruta e movida por um movimento interior Bernardette comeu também da relva que se encontrava junto da fonte. Nossa Senhora pediu-lhe também que se lavasse com aquela água. Disse Nossa Senhora : “Ide a beber da fonte e lavai-vos lá.”A partir daí, muitos foram os milagres que se operaram com a água dessa fonte.
26.02.1858 – As autoridades tornam a proibir a entrada na gruta e a aparição não aconteceu. 27.02.1858 – Bernardette é acompanhada por uma multidão cada vez maior. Neste dia ela pede à multidão para com ela beijarem a terra e a partir deste dia, o chão e a pedra sagrada de Massabielle são cobertos de beijos de pessoas de todo o mundo.
28.02.1858 – Nesta aparição, a multidão presente ajoelhou, rezou e beijou o chão com Bernardette. 01.03.1858 – O povo continua a imitar Bernardette bebendo e lavando-se com a água e comendo a erva do chão. Pe. Antoine Dezirat, que ignorava a interdição ao clero de comparecer ao local. Ele escreveu: “Só Bernadette viu a aparição, mas todo o mundo tinha como que o sentimento de sua presença. [...] Respeito, silêncio, recolhimento, reinavam por todo lado. [...] Oh! como estava bom. Eu acreditava estar no vestíbulo do Paraíso!”.
Na noite daquele dia aconteceu o primeiro milagre. Catherine Latapie, grávida de nove meses, tinha paralisados dois dedos da mão direita. O mal lhe impedia atender às necessidades do lar e dos filhos. Ela imergiu a mão na água e sentiu um grande bem-estar, com os dedos movimentando-se naturalmente!
02.03.1858 – Nossa Senhora pede a Bernardette para esta dizer aos padres para construírem uma capela naquele local e para irem àquele sítio em procissão. Então pároco a quem Bernardette contou isto pela 1ª vez, disse a esta que perguntasse a essa imagem quem ela era.
03.03.1858 – Bernardette pergunta a Nossa Senhora quem Ela é, mas esta não lhe responde e apenas sorri. Bernardette diz o sucedido ao pároco e este diz que: “Se a Senhora deseja realmente uma capela, que diga seu nome e faça florescer a roseira da Gruta”.
Noutra época, quando Santa Catarina Labouré soube, em Paris, das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, exclamou: “É a mesma!”.
A santa lamentou várias vezes que não se tivesse construído na rue du Bac o santuário dedicado à Medalha Milagrosa, pedido pela Mãe de Deus: “Se os superiores tivessem querido, a Santa Virgem teria escolhido nossa capela” para operar os milagres de Lourdes, disse em outra ocasião.
Para Santa Catarina, Nossa Senhora escolheu Lourdes para suprir a falta de interesse das autoridades religiosas de Paris.
04.03.1858 – A multidão que acompanha Bernardette à gruta é cada vez maior. Nesta aparição Nossa Senhora Senhora promete voltar.
25.03.1858 - Os milagres continuavam a multiplicar-se, e ao mesmo tempo iam se arrefecendo as resistências do pároco. Durante 20 dias, Bernadette não voltou à gruta. Sentiu o chamamento de Nossa Senhora nas primeiras horas da festa da Anunciação. Então foi à gruta.
“Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito, que ela era a Imaculada Conceição”.
O pároco ao saber do sucedido custou a conter as lágrimas. “Ela quer mesmo a capela”, murmurou Santa Bernadette. A partir desse momento, o sacerdote mudou de atitude.
07.04.1858 - O êxtase durou 45 minutos. O Dr. Dozous e outros constataram durante 15 minutos o “milagre do círio”:
Bernadette juntou as mãos sobre o fogo de um círio, como para protegê-lo do vento. A chama encostava na pele das mãos e saía entre seus dedos. “Está se queimando”, bradou alguém. Mas a vidente prosseguia, insensível.
O médico verificou depois que ela não tinha sofrido qualquer queimadura.
16.07.1858 - Esta última aparição ocorreu na festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Sintomaticamente, em 13 de outubro de 1917, depois do milagre do sol em Fátima, Nossa Senhora se mostrou revestida do hábito da Ordem do Carmo.
Foi a última despedida na Gruta. Santa Bernadette Soubirous somente voltaria a ver Nossa Senhora 21 anos depois, em Nevers, no dia 16 de abril de 1879, quando deixou esta terra de exílio para contemplá-la eternamente no Céu!

Tema apresentado por:
Augusta Engelhard,
em 14.02.2017.




Resumo do Tema: Ano Santo da Misericórdia

Durante o ano Santo da Misericórdia que decorreu de 8.12.2015 a 20.11.2016, as reuniões do Grupo Grão de Mostarda foram sempre subordinadas ao tema da Divina Misericórdia. As apresentações foram sempre baseadas na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e noutros escritos do Santo Papa e, complementadas com a análise de textos bíblicos.

Foram aprofundadas as 14 obras de misericórdia, 7 corporais e 7 espírituais, a saber:

Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome
2) Dar de beber a quem tem sede
3) Dar pousada aos peregrinos
4) Vestir os nus
5) Visitar os enfermos
6) Visitar os presos
7) Enterrar os mortos
Obras de misericórdia espirituais:
1)Ensinar os ignorantes
2) Dar bom conselho
3) Corrigir os que erram
4) Perdoar as injúrias
5) Consolar os tristes
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos

As sessões deste ano, mais do que meras sessões de estudo, foram sessões que nos inspiraram a viver o Jubileu da Misericórdia conscientes do infinito amor de Deus, numa atitude agradecida e amorosa por tudo o que o Ele nos dá na Sua Infinita Misericórdia. E fortalecidos com esta certeza, vivermos, neste ano, a responsabilidade da promoção da união fraterna, da solidariedade, da justiça e do amor de Deus entre os homens, como Deus espera em nós.



Resumo do Tema: Nossa Senhora da Imaculada Conceição

A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem sem mancha do pecado original. Segundo este dogma a Virgem Maria foi preservada por Deus da falta de graça santificante, pois ela estava cheia da graça divina. A Igreja Católica também professa que a Virgem terá vivido uma vida completamente livre do pecado.

Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente. Em 1476, o Papa Sisto IV estabeleceu a festa da Imaculada Conceição, celebrada a 8 de Dezembro. Mas foi a 8 de Dezembro de 1854 que o Papa Pio IX, oficializou o dogma da Imaculada Conceição de Maria.

Em 1858, Bernardete Soubirous afirmou ter visto uma aparição que se autodenominou “Imaculada Conceição”, na localidade de Lourdes, França. Tratavam-se das aparições de Nossa Senhora de Lourdes.

A evocação popular celebra a Nossa Senhora da Conceição (ou Concepção), no âmbito da sua maternidade de Jesus. E por referência à maternidade de Maria, durante muitos anos celebrou-se o dia da Mãe no dia 8 de Dezembro. Todavia, o dogma da Imaculada Conceição definido por Pio IX em 1854 nada tem a ver com o conceito popular, antes afirma Maria como aquela que esteve imune de toda a mancha do pecado desde o momento da sua concepção.

Em 25.03.1646, o rei D. João IV consagrou a Nação Portuguesa a Nossa Senhora da Conceição e proclamou-a nossa padroeira e Rainha. Desde esta altura, os reis portugueses nunca mais usaram a coroa real na cabeça, pois passou a pertencer a Nossa Senhora. Também por iniciativa do mesmo rei foram cunhadas moedas com a imagem de Nossa Senhora. Através dos séculos Nossa Senhora da Conceição tem sido Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os Povos de Língua Portuguesa.

Texto Bíblico de reflexão: Lc 1,26-38.

Tema apresentado por Maria Augusta Engelhard, em 13.12.2016


Resumo do Tema: Nossa Senhora de Fátima

No início do séc. XX o mundo vivia um progresso material quase ilimitado, a par de uma decadência de costumes como nunca antes se vira. De outro lado, guerras e convulsões sociais de proporções terríveis. A Primeira Guerra Mundial foi um exemplo dessa realidade, largamente superada pela Segunda Guerra Mundial e por tudo quanto se lhe seguiu.

Como Mãe solícita e afectuosa, quis Maria Santíssima, evitar todos estes males a seus filhos. Por isso, desceu do Céu a fim de alertar a humanidade para os riscos que corria se continuasse nas vias tortuosas do pecado. Veio, ao mesmo tempo, indicar os meios de salvação: a recitação do Rosário, a prática dos Cinco Primeiros Sábados, a devoção ao Imaculado Coração de Maria.

Nesta sessão do Grão de Mostarda, reflectiu-se sobre a mensagem de Fátima, tomando por base os escritos das Memórias da Irmã Lúcia. Primeiro reflectiu-se sobre as mensagens do anjo nas 3 aparições de 1916, que precederam as aparições de Nossa Senhora e, de seguida, reflectiu-se sobre cada uma das mensagens das 6 aparições de Nossa Senhora, ocorridas entre Maio e Outubro de 1917.

Após reflexão sobre as mensagens de Fátima e sobre os acontecimentos da actualidade, percebemos que as aparições de Nossa Senhora de Fátima não só marcaram o século XX como continuam a ser a grande esperança do terceiro milénio. A nós, cristãos leigos, incumbe-nos assumir a “responsabilidade de Fátima”:

- rezar o Terço todos os dias

- manter a devoção dos Primeiros Sábados.

- fazer a nossa oferta diária ao Sagrado Coração e ao Imaculado Coração com intenção de Reparação.

Para assim alcançarmos a Paz e a salvação dos homens.

Tema apresentado por Ana Cristina Oliveira em 10.01.2016.

2017-05-05 | Grão de Mostarda

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